Por Sarah Teles e Sara Medeiros - 5º Jornalismo
“Assim como Deus criou Jesus pra comandar os homens, criou o Flamengo para comandar o futebol”, estas são as palavras de Edvaldo Tadeu Matias, mais conhecido como Tadeu Flamengo, que aos seus 50 anos, é hoje uma das figuras folclóricas mais conhecidas de Teresina. Esta figura, que veste apenas vermelho e preto, respectivas cores do seu time Flamengo, durante as 24 horas do dia, tem seu time como uma religião, porém não se considera um fanático, mas sim, um flamenguista de responsabilidade.
Contando um pouco de sua história para nós, Tadeu Flamengo revelou que toda essa paixão começou no dia 10 de agosto de 1979, na antiga Petrolândia (hoje barragem de Taparica), Pernambuco, na casa do seu amigo de infância Jorge, quando ouviam na rádio o jogo do Fluminense versus Flamengo. Tadeu perguntou pra que time seu amigo estava torcendo e ele respondeu que era Fluminense, foi então quando disse: “Pois eu sou Flamengo!”. O jogo terminou no zero a zero, segundo Tadeu, mais aquele dia foi o início de toda essa paixão, e com o passar dos anos assumiu, como verdade sua, que ele só seria um flamenguista de verdade se passasse a se vestir apenas de rubro e negro.
De 1979 a 1986, em todas as suas férias, Tadeu costumava vender tudo o que tinha em casa para ir até ao Rio de Janeiro assistir de perto os jogos do seu amado time. Já chorou, já chegou a quebrar sete rádios de uma só vez, rasgou pôsteres, diante de derrotas do flamengo. Atitudes extremas que ele diz não fazer mais, pois se considera um “flamenguista de responsabilidade”. Em 1981, diante de uma vitória de seu time, vestiu uma saia vermelha e foi caminhando de Petrolândia até a cidade de Paulo Afonso, aproximadamente 42km.
Tadeu trabalha na Chesf há alguns anos, onde hoje é assistente técnico administrativo. Foi lá onde o entrevistamos e conhecemos sua sala de trabalho que também é repleto de objetos com cores e brasões do Flamengo. “Ele é um homem culto, inteligente, brincalhão, mas tem gente aqui que tem medo dele”, diz Francisco Gomes da Silva, funcionário da Chesf e amigo de trabalho de Tadeu, se referindo ao jeito rigoroso e responsável do flamenguista que pouca gente conhece. “Ele faz parte do nosso folclore”, diz Gerson, vigilante da Chesf, e também flamenguista.
Casou-se três vezes. As duas últimas esposas eram flamenguistas, e hoje é separado, pois sua terceira esposa chegou certo dia comemorando a vitória do São Paulo. Como o casamento já apresentava problemas, o flamenguista decidiu arrumar suas malas e sair de casa na manhã seguinte. Tadeu Flamengo nos afirmou que perdoaria até mesmo uma traição, mas não a comemoração de outro time. Ele tem três filhos: Ane Krishna Flamengo, Rafael Flamengo, e Cristóph Raimundo Flamengo, todos registrados com o nome do mengão.
Ele diz já ter dado várias entrevistas para diversas emissoras (nacionais e locais), com exceção da Globo, pois diz que não gosta da forma como os profissionais dessa emissora tratam seus entrevistados. Nos contou, também, que já recebeu quatro convites para o programa do Jô Soares, mas recusou todos pelo mesmo motivo.
O flamenguista, durante a nossa conversa, disse que daqui a 15 anos será presidente do Flamengo. Está também escrevendo um livro contando sua tão curiosa história de vida.
Contando um pouco de sua história para nós, Tadeu Flamengo revelou que toda essa paixão começou no dia 10 de agosto de 1979, na antiga Petrolândia (hoje barragem de Taparica), Pernambuco, na casa do seu amigo de infância Jorge, quando ouviam na rádio o jogo do Fluminense versus Flamengo. Tadeu perguntou pra que time seu amigo estava torcendo e ele respondeu que era Fluminense, foi então quando disse: “Pois eu sou Flamengo!”. O jogo terminou no zero a zero, segundo Tadeu, mais aquele dia foi o início de toda essa paixão, e com o passar dos anos assumiu, como verdade sua, que ele só seria um flamenguista de verdade se passasse a se vestir apenas de rubro e negro.
De 1979 a 1986, em todas as suas férias, Tadeu costumava vender tudo o que tinha em casa para ir até ao Rio de Janeiro assistir de perto os jogos do seu amado time. Já chorou, já chegou a quebrar sete rádios de uma só vez, rasgou pôsteres, diante de derrotas do flamengo. Atitudes extremas que ele diz não fazer mais, pois se considera um “flamenguista de responsabilidade”. Em 1981, diante de uma vitória de seu time, vestiu uma saia vermelha e foi caminhando de Petrolândia até a cidade de Paulo Afonso, aproximadamente 42km.
Tadeu trabalha na Chesf há alguns anos, onde hoje é assistente técnico administrativo. Foi lá onde o entrevistamos e conhecemos sua sala de trabalho que também é repleto de objetos com cores e brasões do Flamengo. “Ele é um homem culto, inteligente, brincalhão, mas tem gente aqui que tem medo dele”, diz Francisco Gomes da Silva, funcionário da Chesf e amigo de trabalho de Tadeu, se referindo ao jeito rigoroso e responsável do flamenguista que pouca gente conhece. “Ele faz parte do nosso folclore”, diz Gerson, vigilante da Chesf, e também flamenguista.
Casou-se três vezes. As duas últimas esposas eram flamenguistas, e hoje é separado, pois sua terceira esposa chegou certo dia comemorando a vitória do São Paulo. Como o casamento já apresentava problemas, o flamenguista decidiu arrumar suas malas e sair de casa na manhã seguinte. Tadeu Flamengo nos afirmou que perdoaria até mesmo uma traição, mas não a comemoração de outro time. Ele tem três filhos: Ane Krishna Flamengo, Rafael Flamengo, e Cristóph Raimundo Flamengo, todos registrados com o nome do mengão.
Ele diz já ter dado várias entrevistas para diversas emissoras (nacionais e locais), com exceção da Globo, pois diz que não gosta da forma como os profissionais dessa emissora tratam seus entrevistados. Nos contou, também, que já recebeu quatro convites para o programa do Jô Soares, mas recusou todos pelo mesmo motivo.
O flamenguista, durante a nossa conversa, disse que daqui a 15 anos será presidente do Flamengo. Está também escrevendo um livro contando sua tão curiosa história de vida.
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