quinta-feira, 17 de julho de 2008

E o que é amor mesmo?



Por: Nayane Andrade Miranda 8º C - (nayane_miranda@hotmail.com)

Aquele sentimento que começa como desejo, que vira paixão e que tira o sono. Será isso mesmo? E quando isso acontece e você pensa muito na pessoa o sono se transforma em sonho. A gente dorme e tem a impressão de ter sonhado e as vezes que nada! Você apenas dormiu pensando.

Outro dia, estava refletindo: “escolhemos a pior profissão que existe, pois escrevemos sobre tudo mais nem sempre sabemos falar de amor como poucos sabem. Já percebi que sabemos falar tudo sobre tudo com quem quer que seja. Mas quando se trata do tal do amor, damos aquela resposta: “Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer”. Mas esse pensamento não é o nosso é de Luis Vaz de Camões. O nosso amor é aquele amor interior que faz tremer! Seja qual for o tipo: amor de pai, amor de irmão, não importa: Amor é amor!

O interessante mesmo que o amor, o propriamente dito amor sempre se refere a alguém que trocamos sentimentos de paixão... Por que mesmo? Acho que não sabemos falar de amor.
Amor é um sentimento que predispõe “alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. Um Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção extrema”. Isso sim é amor: um sentimento de afeto.

Mas é não só isso. Eu queria falar do amor de quem ama; da maior riqueza desta vida, um bem espiritual cujo valor está acima de todos os bens que se possa ter, um bem que, quando verdadeiro, jamais acaba. O amor cultiva e traz mais amor, supera crises, enche a alma, aquele amor capaz de perdoar e entender, o amor que traz a luz da esperança.

E se amor é tudo isso, por que as pessoas não amam? Quando se refere à paixão apenas curtem aquele momento e depois diz que foi bom. Amar pra que mesmo? Daqui que eu convença minhas boas e sinceras intenções, o foco deste sentimento já está em outrem?
Acho que demonstração maior de carinho e respeito não vai existir se continuarmos vivendo e agindo sem pensar na pessoa ao lado. Dando o mesmo espaço a quem se aproxima querendo nada para aquele que quer algo de verdade. E o pior as pessoas são cada vez mais infiéis e se torna preciso provar fidelidade o tempo todo.

Como dizia Cazuza “Vida louca vida, vida breve. Já que eu não posso te levar quero que você me leve”. Hoje as pessoas desejam dinheiro pra boas viagens em primeira classe para onde quiser. E não pensa que o certo é ir pra algum lugar, ou qualquer lugar, mas que seja com alguém que valha à pena.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom!