quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Madrugada


Por: Rosa Magalhães (rosammagalhaes@hotmail.com)


Porque a vida é intensa, é quente, é infinitamente doce, escrevo.

Escrevo e grito e digo que tudo o que faz bem é sagrado, é santo, é puro.

E porque a madrugada é leve, é inspiração, escrevo.

E dito o que meu coração diz, o que meu corpo pede, o que a alma necessita.

Escrevo e sinto, e adoro, e sinto saudade.

Porque toda emoção deve ser escrita, e registrada, e soprada aos quatro ventos.

Escrevo.

Sinto.

Sinto muito.

Sinto longe.Sinto tudo.

Sinto o tempo...

Pra que tempo?

O tempo sempre sopra a favor.

E amadurece.

E faz lindo o que sempre foi e sempre será... tudo.


* A imagem é do quadro de Salvador Dalí - Estudo de cabeça, segundo "Giuliano di Medici" de Michelangelo, 1982Óleo sobre tela75 x 75 cmFigueras, Fundação Gala-Salvador Dalíoferecido por Dali ao Estado Espanhol

Um comentário:

Sanka disse...

Olhe, dona rosa oda maria, belo poema, viu?

beijos!!!!

[e que bom que tem mais um espaço onde te encontrar]