Por: Mara Vanessa e Jaqueline Moraes - 4° período - Jornalismo
mara.vanessa777@gmail.com
Os princípios fundamentais da Administração Pública convergem para um único fim: o bem comum da coletividade. Contrariando esta premissa, o Senado está envolvido em consecutivas denúncias de escândalos, corrupção, atos secretos e abusos de poder, direcionando as atividades políticas da Casa para um único fim: beneficiar parentes e os próprios senadores.
A crise de moralidade começou ainda no início do ano, quando os Senadores pagaram horas extras no mês de recesso (janeiro), quando não havia expediente. Foram R$ 6,2 milhões em horas extras autorizadas pelo senador Efraim Morais (DEM-PB), que na época era o primeiro-secretário da Mesa Diretora, responsável pela gestão administrativa. Depois da “farra” das horas-extras, foi a vez do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, tentar explicar para a Justiça, para o senadores e para o povo, porque escondeu uma casa em Brasília avaliada em R$ 5 milhões de reais.
Além de senadores e diretores da Casa, a crise também atinge o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), acusado de se utilizar de atos secretos para beneficiar parentes e um grupo seleto de funcionários. Entre os contemplados está a sobrinha, Vera Portela Macieira Borges, que ocupava um cargo no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande, até ser exonerada da função após o estopim do escândalo. O Senador José Sarney também é apontado por fazer uso de boletins secretos para nomear Rosângela Terezinha Gonçalves, mãe de um dos netos, encaminhando-a para trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
Como foi editada em agosto de 2008, a súmula do Supremo Tribunal Federal – STF - proíbe a contratação de parentes até terceiro grau nos Três Poderes, mas para o Senador José Sarney a súmula do STF parece não existir.
Reportagem e apurações realizadas em julho deste ano revelaram que José Sarney transformou comissões temporárias em permanentes, além de criar adicionais salariais e reajustar o valor do auxílio-alimentação de forma retroativa com o intuito de beneficiar um grupo seleto de servidores. (Fonte: Folha de São Paulo).
A crise de moralidade começou ainda no início do ano, quando os Senadores pagaram horas extras no mês de recesso (janeiro), quando não havia expediente. Foram R$ 6,2 milhões em horas extras autorizadas pelo senador Efraim Morais (DEM-PB), que na época era o primeiro-secretário da Mesa Diretora, responsável pela gestão administrativa. Depois da “farra” das horas-extras, foi a vez do diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, tentar explicar para a Justiça, para o senadores e para o povo, porque escondeu uma casa em Brasília avaliada em R$ 5 milhões de reais.
Além de senadores e diretores da Casa, a crise também atinge o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), acusado de se utilizar de atos secretos para beneficiar parentes e um grupo seleto de funcionários. Entre os contemplados está a sobrinha, Vera Portela Macieira Borges, que ocupava um cargo no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande, até ser exonerada da função após o estopim do escândalo. O Senador José Sarney também é apontado por fazer uso de boletins secretos para nomear Rosângela Terezinha Gonçalves, mãe de um dos netos, encaminhando-a para trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
Como foi editada em agosto de 2008, a súmula do Supremo Tribunal Federal – STF - proíbe a contratação de parentes até terceiro grau nos Três Poderes, mas para o Senador José Sarney a súmula do STF parece não existir.
Reportagem e apurações realizadas em julho deste ano revelaram que José Sarney transformou comissões temporárias em permanentes, além de criar adicionais salariais e reajustar o valor do auxílio-alimentação de forma retroativa com o intuito de beneficiar um grupo seleto de servidores. (Fonte: Folha de São Paulo).
Sociedade: Desilusão Política
A crise do Senado compromete a relação de confiança entre o cidadão brasileiro, a política e os próprios representantes. Para o economista Fritz Moura, a sociedade acabará buscando suas próprias soluções, “isolando e ignorando completamente os políticos, a participação política e a importância do Congresso Nacional como construtor de soluções para o bem comum da sociedade.” Segundo ele, isso acabaria resultando em um grande risco, pois o país perderia as vigas mestres que sustentam a democracia e a liberdade social.
Desilusão compartilhada também por Roniel Sampaio, recém-graduado do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Piauí. Para ele, o fato do movimento estudantil e da população em geral permanecer inerte frente às denúncias de escândalos e corrupções está relacionado com “a apatia política do povo brasileiro e com uma certa tolerância à corrupção. Essas duas posturas contribuem diretamente para que esse tipo de fato continue se propagando. Vale lembrar que o Senador José Sarney foi presidente do Brasil e ocupou diversos cargos políticos durante toda sua trajetória. Esse não é apenas o primeiro escândalo de corrupção”, pontua.
Por sua vez, a imprensa tem atuado de forma decisiva para o esclarecimento da opinião pública. É o que pensa o jornalista e historiador Bruno Leal, coordenador da rede social Café História. “A coisa deixou de ser linear e hoje é muito mais dialógica. A pessoa que não lê jornal, pode ler um blog. A pessoa que não lê blog ou jornal, pode ter um twitter ou participar de uma rede social. Ou seja, a probabilidade de ela entrar no jogo político da opinião pública é muito maior. Nesse sentido, existe um esclarecimento sobre o que está acontecendo no país”, garante.
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