terça-feira, 11 de setembro de 2012

ANCINE quer o Brasil como quinta maior potência no audiovisual até 2020.

Agência Nacional do Cinema estabeleceu metas para que o Brasil seja o maior  mercado audiovisual até o ano de 2020



          Até 2010 o Brasil quer ser o quinto maior mercado consumidor e produtor em TV, cinema e  vídeo no mundo. Atualmente, o pais ocupa a décima posição. Para isso, precisa dobrar o número de salas de cinema, triplicar a quantidade de canais de TV por assinatura dedicados à produção nacional, veicular mais longa-metragens na TV aberta e ampliar a participação das distribuidoras nacionais de cinema e de produtoras independentes. 
          As metas foram estabelecidas pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e estão descritas no Plano de Diretrizes e Metas para o Audiovisual (PDM), em consulta pública no site da própria agênciaDe acordo com Rangel, o plano servirá para “orientar a ação do Poder Público” e também dará balizamento para o mercado. “Teremos um pacto setorial”, prevê Rangel. De acordo com ele, o plano é flexível e permite adequações ao longo do tempo, em compasso com o monitoramento.
          No documento está descrito que em 2020, o Brasil terá 4,5 mil salas de cinema, número bem maior que em 2010, quando o pais  possuía apenas 2.206 salas, todas com projeção digital. A meta é que 220 milhões de espectadores irão invadir as salas de cinema. A renda bruta de bilheteria total será R$ 3,32 bilhões, duas vezes e meia acima da verificada há dois anos.
          A Ancine além do aumento do acesso ao cinema quer maior consumo de produções nacionais. A meta é que os filmes brasileiros fiquem com um terço da receita da bilheteria das salas comerciais em 2020 o que renderá R$ 970 milhões.
         Para que isso aconteça, a Ancine prevê a ampliação de um para oito o número de empresas brasileiras que possuem mais de 100 salas de cinema no país, e que as distribuidoras de capital nacional  sejam as fornecedoras dos filmes que rendam a metade dos bilhetes vendidos. Em 2020, a projeção é que, anualmente, os filmes brasileiros ocupem 13 mil salas na estreia e a quantidade de longa-metragem distribuído por empresas nacionais passe dos atuais 64 filmes para 130 filmes a cada ano.O plano também prevê crescimento dos canais brasileiros de TV por assinatura, passando de 16 para 50. E a partir de 2020, haja a compra de 5,6 mil vídeos por demanda. Nesses canais, o plano prevê a exibição de 2.079 filmes por ano. Na TV aberta, a meta é que o número de longas-metragens brasileiros passe de 233 para 450 nas grandes redes de televisão.
          Para a Ancine, as metas têm sustentação no desempenho que o setor já apresenta sobre o PIB. Segundo Rangel, o mercado das salas de cinema e das TVs por assinatura cresceram no ano passado 8% e 13%, respectivamente.
 Fonte: Agência Brasil
 Por: Felipe Farias

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