mara.vanessa777@gmail.com - AGECOM
P.S. Eu Te Amo (P.S. I Love You, 2007), traz à tona aquela história romântica que a grande maioria das mulheres deseja viver em algum momento da vida (mesmo com intensidades diferentes). A narração envolve os personagens Holly (interpretada pela atriz Hilary Swank e que leva no currículo filmes com mais, digamos, polêmica) e Gerry (Gerard Butler, onde teimo em acrescentar que, na verdade, não se trata de um homem, mas de alguma escultura perdida de Fídias). Holly é uma tímida e recalcada norte-americana, estudante de Artes e que carrega um sorriso honesto. Em viagem à Irlanda, ela conhece o músico Gerry, galante e divertido, pintando o que nós, mulheres, conhecemos como amor à primeira vista (enlouquecedor, algumas vezes verdadeiro e que torcemos para ser eterno).
Como nem tudo é culinária francesa, Gerry é diagnosticado com tumor cerebral e morre. O pontapé do filme começa aí: o jovem casal é ceifado pelo além-vida, obrigando Holly a começar sozinha outra vez. Veja bem: ela casou com 19 anos, passou quase uma década com o mesmo homem e não ostentava muitas experiências. O marido irlandês era a sua vida, seu referencial. Sem ele, Holly teria que dar seus primeiros passos. Neste ínterim, o consolo vem das cartas que, misteriosamente, ela passa a receber do falecido. Conselhos, recomendações e palavras de estímulo fazem de Gerry uma ausência sempre presente.
O resto é história. Entre aventuras, saudades e desventuras, a jovem viúva precisa aprender a viver novamente. Para muitos críticos, esta película é pura glicose, sem acréscimos; conversa de mulherzinha. E é por aí. Mesmo que Hilary Swan não tenha a doçura e meiguice espontânea que a personagem suscita, ela consegue dar o tom necessário de afeto através dos olhos e do sorriso. A expressão corporal e o pouco de química presente no casal vem de Gerard Butler, total e incontestavelmente irresistível.
Eu parto do princípio teórico/prático de que arte, antes de qualquer coisa, é sentimento (feeling) e interpretação. Portanto, para mim, P.S Eu Te Amo traz uma bonita fábula de amor. Fábula real, e que eu já vi acontecer. O medo da humanidade, em geral, é recomeçar. Estamos tão acostumados a pautar nossas vidas na segurança e no concreto que, muitas vezes, a experiência de seguir outro caminho é demasiadamente dolorosa. De uma forma ou de outra, em alguma etapa, precisamos descobrir como dizer adeus ao que passou, sem sentir que o presente não tem mais nada para oferecer (lição esta que eu ainda preciso aprender).
Um dos diálogos marcantes entre os personagens Holly e Gerry se dá na reconciliação do casal, provocada depois de uma briga, logo no início do filme. A tradução não está ipsis litteris, mas a ideia é a mesma:
Holly: Sabe, amor, é que eu tenho medo de errar.
Gerry: Você está na raça errada, amor. Vire um pato.
Como nem tudo é culinária francesa, Gerry é diagnosticado com tumor cerebral e morre. O pontapé do filme começa aí: o jovem casal é ceifado pelo além-vida, obrigando Holly a começar sozinha outra vez. Veja bem: ela casou com 19 anos, passou quase uma década com o mesmo homem e não ostentava muitas experiências. O marido irlandês era a sua vida, seu referencial. Sem ele, Holly teria que dar seus primeiros passos. Neste ínterim, o consolo vem das cartas que, misteriosamente, ela passa a receber do falecido. Conselhos, recomendações e palavras de estímulo fazem de Gerry uma ausência sempre presente.
O resto é história. Entre aventuras, saudades e desventuras, a jovem viúva precisa aprender a viver novamente. Para muitos críticos, esta película é pura glicose, sem acréscimos; conversa de mulherzinha. E é por aí. Mesmo que Hilary Swan não tenha a doçura e meiguice espontânea que a personagem suscita, ela consegue dar o tom necessário de afeto através dos olhos e do sorriso. A expressão corporal e o pouco de química presente no casal vem de Gerard Butler, total e incontestavelmente irresistível.
Eu parto do princípio teórico/prático de que arte, antes de qualquer coisa, é sentimento (feeling) e interpretação. Portanto, para mim, P.S Eu Te Amo traz uma bonita fábula de amor. Fábula real, e que eu já vi acontecer. O medo da humanidade, em geral, é recomeçar. Estamos tão acostumados a pautar nossas vidas na segurança e no concreto que, muitas vezes, a experiência de seguir outro caminho é demasiadamente dolorosa. De uma forma ou de outra, em alguma etapa, precisamos descobrir como dizer adeus ao que passou, sem sentir que o presente não tem mais nada para oferecer (lição esta que eu ainda preciso aprender).
Um dos diálogos marcantes entre os personagens Holly e Gerry se dá na reconciliação do casal, provocada depois de uma briga, logo no início do filme. A tradução não está ipsis litteris, mas a ideia é a mesma:
Holly: Sabe, amor, é que eu tenho medo de errar.
Gerry: Você está na raça errada, amor. Vire um pato.
Um comentário:
hahaaah há alguns suspiros nos corredores da agecom ahahhahhaa
Butler Butler...
Eu não comento.
Belo post. Belo!
Postar um comentário