“Isso vai durar até quando elas colocarem pelo menos até 90% dos telefones, funcionando, e naquelas localidades que só tenham telefones públicos, (a exigência é) que seja pelo menos 95%.”, pontuou o acessor técnico da Anatel, José Mauro Rodrigues.
A Agência Nacional de Telefonia - Anatel puniu na última sexta-feira (24) a operadora Oi, por não cumprir as necessidades exigidas no serviço de telefonia pública.
A partir do dia 30/08, os moradores de mais de 2.020 municípios serão beneficiados com a isenção na cobrança de ligações feitas de orelhão para telefones fixos de mesmo DDD.
A Oi teve como prazo máximo até o dia 30 de agosto para fazer a adequação do sistema nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná e Sergipe, e tem até o dia 30 de setembro para que 100% dos aparelhos nesses Estados façam apenas ligações gratuitas.
Em outros estados, a Oi tem até o dia 30 de outubro para realizar melhorias no sistema e colocar no mínimo 90% dos telefones públicos funcionando.
Caso a empresa não se adeque às exigências da Anatel, a mesma sofrerá punições graves.
A medida vigorar até 30 de outubro, mas
pode se estender se a operadora não apresentar plano rápido, eficaz e significativo de revitalização no serviço prestado.
A lista completa dos municípios beneficiados com a gratuidade nas ligações, você confere no site da Anatel clicando aqui.
Em sua defesa, a Oi informou que foi realizado um plano de revitalização e de melhorias nos orelhões de todo o país, assumido no semestre passado. Mas a empresa fornecedora atrasou a entrega de 135 mil equipamentos.
A Oi que alegou ter sido prejudicada por questões alheias à companhia.
A Oi que alegou ter sido prejudicada por questões alheias à companhia.
“(...) em virtude de alguns atrasos, decorrentes de fatores (...), a Oi optou por uma forma de compensação pública e voluntariamente ofereceu gratuidade no uso de orelhões (em ligações locais para telefones fixos) nos municípios que não puderam ser atendidos no prazo acordado, como forma de reparação junto aos usuários dessas localidades.”
Texto: Fernando Brito - Repórter / Estudante

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