Seca no Nordeste Brasileiro reflete no bolso dos agricultores piauienses devido às variações climáticas
O problema que incide principalmente no Nordeste Brasileiro não é recente, muito menos exclusivo da região. As secas foram conhecidas no Brasil, logo após seu descobrimento no século XV e ao decorrer do tempo este problema tem atingido proporções ainda maiores.
“Chegamos a registrar até 50 dias sem chuvas. Temos de 30% a 40% de perdas contabilizadas nas colheitas. Para piorar, a incidência de pragas e lagartos foi intensa. Fazendas já registram 100% de perdas”, conta o produtor de Bom Jesus, Rafael Machio.
O Estado do Piauí é conhecido principalmente pelos cultivos de soja, algodão, arroz, milho e feijão. Devido à época de estiagem deste ano, apenas o feijão deverá apresentar uma safra maior, em 2013, graças às chuvas que voltaram a cair na segunda quinzena de março. Segundo analisa o agrônomo Ademir Fernandes “a situação está crítica e generalizada nas culturas de feijão, milho e arroz. Os grãos até se desenvolveram, mas na fase de crescimento faltou chuva. E esse ano as perdas são irreparáveis”.
Apesar disso, com a retomada das chuvas, embora de forma irregular, a colheita do feijão deverá apresentar um crescimento de 56,2% em sua safra.
Texto: Jonalisa Costa - Repórter / Estudante
Edição: Fernando Brito Fonte: Diário Oficial do Piauí
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