segunda-feira, 31 de março de 2014

Diretor do Teatro João Paulo II solicita reforma estrutural do serviço público

O teatro municipal João Paulo II está passando por um momento de mudanças. Inaugurado no dia 13 de agosto de 2005, atualmente se encontra em estado de abandono. O teatro, localizado no bairro Dirceu Arcoverde, Zona Sudeste, é o ponto de encontro de jovens artistas, que usam o espaço para a produção de seus espetáculos.

Devido ao mau uso do local, hoje, é visível o descuido da comunidade e dos órgãos responsáveis.


Em entrevista, o diretor do teatro, Valbert Dourado, afirma que o teatro não deixa de receber a comunidade nos espaços disponíveis. “Atualmente trabalham 30 pessoas no teatro, que se esforçam para entregar e manter um bom espaço para o público, porém as pessoas não devolvem o teatro da maneira que recebem e, assim, as instalações físicas vão se desgastando”.

Apesar de problemas, os alunos não deixam de frequentar o teatro, tanto para participar das atividades, quanto para assistir aos espetáculos oferecidos. O diretor do teatro diz ainda, que não pode oferecer a casa sempre que é solicitada, devido aos problemas. “Por mim o teatro não ficaria sem apresentações, mas como posso disponibilizar um lugar que frequentemente sofre de problemas técnicos?”, disse.




Segundo o diretor de teatro, a comunidade precisa ter cuidado com o ambiente, para que exista uma união.  “Ninguém quer fazer algo pra melhorar, e já querem tudo no ponto. Então se não houver uma união, uma transparência e dedicação para a conservação pelo espaço que não é meu, e sim da comunidade, o futuro é a decadência”, afirmou o diretor em relação à comunhão que deve existir para que o teatro seja preservado.

Ainda de acordo com Valbert Dourado, a obra deve ser executada.  “A reforma já está sendo solicitada e com ela, todo o material que será necessário para a melhoria do teatro. A gente sabe que qualquer obra no serviço público ou empresa pública demora mais ainda, porque há vários requisitos que precisam ser preenchidos”.

Texto e Foto: Eliziane Oliveira
Edição: Artur Vasconcelos

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