terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crie um mercado sustentável

Por Layani Prado
layaniprado@yahoo.com.br
@layp

A sustentabilidade hoje é o assunto mais discutido pelos intelectuais, empresas e pessoas comuns. Se perguntarmos na rua “o que fazer para preservar a natureza?” Vão ser despejadas respostas prontas de atitudes para tal, seguido de “cada um tem que fazer sua parte”. Se a resposta é tão simples e todos sabem exatamente o que dizer, porque ninguém está fazendo?
A verdade é que é tudo uma questão de “costume”. Pessoas devem mudar seus hábitos e se acostumar a viver sustentavelmente. Dizer o que se deve fazer é fácil, mas mudar os hábitos é muito difícil. Como o ditado popular “cachorro velho não aprende truque novo”.
O que as pessoas precisam aprender é que tudo isso gira em torno da economia, nos dois sentidos da palavra. É tudo um circulo vicioso.
Se você economiza na água que bebe, na água que lava o carro, molha as plantas, lava a roupa, a primeira diferença que vai sentir é uma economia de dinheiro. A conta da água vai lá pra baixo. Se você economiza na energia desligando os aparelhos, usando um aparelho por vez, desligando luzes quando não se está em um cômodo, a próxima economia é na conta de luz. E assim por diante. Fazendo algo para economizar no próprio bolso você está ajudando o planeta e nem se dá conta disso. Com mais dinheiro sobrando advinha o que você vai fazer? Consumir. Movimentar a economia. Você está salvando o planeta e acaba comprando, com o dinheiro que sobrou, de uma empresa não responsável ecologicamente. Tudo o que você fez foi jogado fora. As empresas só nos Estados Unidos, são responsáveis por mais de 15 milhões de toneladas de CO2. Não adianta fazer sua parte no seu mundinho. Deve-se exigir de uma empresa a sustentabilidade. A empresa faz apenas o que o mercado consumidor pede. Você já economizou nas contas, tem dinheiro sobrando, pra ganhar seu dinheiro extra as empresas farão o que você pedir. Se comprar de uma empresa sustentavelmente responsável todas vão seguir as exigências do mercado. Fica a dica.

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