quarta-feira, 17 de abril de 2013

Combate à febre aftosa no Piauí é adiada para julho

O objetivo agora é descobrir as áreas de risco

Foto: Diário Oficial do Piauí
          A campanha de combate à febre aftosa que estava marcada para acontecer no Piauí em maio deste ano foi adiada para julho deste ano devido ao processo de identificação das áreas de risco que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) ainda está fazendo. Segundo a Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (Adapi), a campanha de julho deverá ser a última de 2013.

          Pecuaristas se mostra preocupados com o adiamento da campanha temendo perder as criações dos pastos. “Eu dependo da pecuária, então não posso ver meu o gado abatido, preciso vacinar e fazer o controle corretamente”, disse o pecuarista Emílio Paludo.

          As campanhas devem ser realizadas semestralmente, por isso, o objetivo é que seja realizada uma nova vacinação no início do próximo ano. O Brasil, está sob a coordenação do MAPA, além da colaboração de profissionais do setor veterinário, que seguem em busca de um país livre da doença.

          A febre aftosa é causada por vírus e é altamente contagiosa, atinge principalmente animais do casco fendido como, por exemplo, suínos e bovinos. O vírus da doença pode ser transmitido pela baba do animal e também pelo contato direto. O indivíduo quando infectado pode ser o agente transmissor da doença e infectar animais sadios, contribuindo com a propagação do vírus.

          “O local correto de aplicar a vacina é na tábua do pescoço, que tem o couro mais solto e permite que a vacina se dissolva corretamente e tenha reação adequada para levantar a imunidade do animal”, explica o veterinário Silvio Botelho.

          Existe tratamento para a febre aftosa. Os métodos mais utilizados são a pasteurização do leite, desinfecção do local, tratamento das feridas nos animais e a utilização de tônicos cardíacos em animais que apresentam fraqueza.

          Em 2003, o Piauí era considerado área de risco, o que impedia que seu rebanho cruzasse as fronteiras do Estado. Atualmente o Estado é considerado área de risco mediano e aguarda a autorização para comercializar carne bovina.

Texto: Jonalisa Costa - Repórter Estudante
Edição: Fernnado Brito
Fonte: Diário Oficial do Piauí

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