quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Norte-americanos adiaram possível invasão na Síria

Na data que marca 12 anos após a tragédia do World Trade Center, EUA lideram debate sobre intervenção armada na Síria.

O mundo inteiro parou quando dois aviões atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Hoje, doze anos depois, os EUA estão envolvidos novamente em um debate internacional sobre violência bélica e guerras, para o governo americano, sírios usam armas químicas nos conflitos.

Em 11 de setembro de 2001, houve uma série de ataques suicidas coordenados pela rede Al Qaeda a cidades norte-americanas. Pela manhã, 19 homens ligados à rede sequestraram quatro aviões comerciais com passageiros e usaram dois deles para atingir as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os ataques às Torres Gêmeas mataram todos que estavam nos aviões e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Os prédios desmoronaram destruindo construções vizinhas e causando outros danos.

No total, aproximadamente 3 mil pessoas morreram, inclusive os 19 sequestradores. O governo dos Estados Unidos respondeu aos ataques a partir do movimento denominado Guerra ao Terror.

O Afeganistão foi ocupado em outubro de 2001 sob liderança dos Estados Unidos, a invasão contou com a oposição da Organização das Nações Unidas (ONU), mas teve apoio de países europeus e alguns países árabes. Oficialmente, o objetivo da operação era localizar Osama Bin Laden e outros líderes da organização terrorista Al Qaeda, responsabilizada pelos atentados às torres gêmeas do World Trade Center. Em maio de 2011, quase 10 anos depois do ataque as torres gêmeas, uma operação especial para capturar Osama Bin Laden resultou em sua morte. 

Desta vez, os norte-americanos defendem uma intervenção armada na Síria. Para o presidente dos EUA, Barack Obama, os sírios usam armas químicas nos conflitos que ocorrem principalmente na capital Damasco. Por enquanto, os norte-americanos adiaram o começo da ofensiva à espera de o presidente da Síria, Bashar Al Assad, entregar os arsenais químicos para a comunidade internacional destruir.

Texto: Lucas Marreiros - Repórter/Estudante

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